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‘WannaCry’: Empresas estão a pagar resgates para recuperar informação

Para o coordenador da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação este ataque teve motivações apenas financeiras, ligado a crime organizado.
18 Maio 2017, 10h02

As empresas estão a pagar os resgates do ataque cibernético da semana passada, disse Paulo Neves Empadinha, coordenador da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (AESRE), em entrevista à TSF.

Para o especialista, esta não é a opção mais aconselhável, uma vez que não é garantido que os documentos sejam recuperados, nem que o mesmo malware não volte a atacar. O coordenador acredita que dado as características do ataque, os responsáveis vão ser identificados, uma opinião que não é consensual.

O ransomware ‘WannaCry’ atacou cerca de 300 mil computadores em mais de 150 países. Os computadores ficaram inacessíveis, exibindo uma mensagem a pedir resgate em ‘bitcoins’ no valor de 600 dólares (cerca de 540 euros).

Para Paulo Neves Empadinha, este ataque não é uma guerra entre países mas sim uma “extorsão financeira”, ligado a crime organizado.

Vão ser precisas pelo menos duas semanas para avaliar o impacto do ataque nas empresas.

O Jornal Económico noticiou um bot criado no Twitter pela Quartz, que partilha em tempo real as transferências das empresas para as carteiras dos hackers. Até ao momento desta publicação, a conta @actual_ransom mostra que já foram pagos 45.30722095 BTC, ou seja, cerca de 74 mil euros.

 

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