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Web Summit. Comissão Europeia quer apoiar acesso a fundos a empreendedores

O conhecido programa Erasmus tem uma vertente orientada para jovens empreendedores que a Comissão quer ver mais aproveitada, de forma a potenciar parcerias entre estados-membros e, ao mesmo tempo, promover trocas de conhecimentos entre empreendedores já estabelecidos e jovens à busca da sua oportunidade.
  • Eóin Noonan/Web Summit
3 Dezembro 2020, 21h34

A Comissão Europeia está a trabalhar para disponibilizar ferramentas de apoio às pequenas e médias empresas (PMEs) que a Comissão Europeia para o desenvolvimento a longo prazo, bem como para a sobrevivência no cenário de crise pandémica que agora se vive. Estes instrumentos foram o tema principal da masterclass promovida pela Comissão Europeia no segundo dia de Web Summit.

Um dos principais focos prendem-se com o acesso a financiamento, um assunto crítico numa altura em que uma parte muito significativa dos tecidos económicos que compõem o bloco europeu atravessa problemas de liquidez pela falta de atividade que a pandemia causou.

Assim, importa dotar o mercado de liquidez, como destacou Armando Melone, diretor de políticas na Comissão Europeia. Para tal, “parte do orçamento da UE é canalizado para os intermediários financeiros, neste caso, os bancos e fundos de capital de risco, para providenciar as empresas a nível local com os fundos que necessitam”, explica.

As empresas nacionais terão assim de contactar os parceiros do Banco Europeu de Investimento nos seus estados membros para aceder a estas linhas, sendo que a lista destes parceiros é pública.

Por outro lado, o foco no longo prazo levou a que o programa de Erasmus, que prevê o intercâmbio de jovens entre os países europeus de forma a aumentar as trocas culturais e de conhecimento por todo o continente, fosse expandido para incluir uma vertente relativa aos jovens empreendedores.

“De forma semelhante ao programa Erasmus para estudantes, nós [Comissão Europeia] encarregamo-nos das despesas dos empreendedores durante alguns meses noutro país de forma a experienciar o empreendedorismo da melhor forma”, salientou André Meyer, também ele diretor de políticas na Comissão.

Assim, jovens empreendedores ou aspirantes a tal são colocados em contacto com outros empresários já mais experientes, com uma bagagem de conhecimentos útil para um ataque ao mercado de forma estruturada e equilibrada.

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