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Web Summit quer chegar a África e Médio Oriente em 2023

“A falta de software para promover estes grandes eventos é o fator limite. Há um desejo absoluto por parte dos organizadores para realizar eventos”, referiu esta quarta-feira Paddy Cosgrave.
  • Cody Glenn/Web Summit
3 Dezembro 2020, 14h04

O cofundador da Web Summit disse esta quinta-feira que a cimeira tecnológica vai voar para outros continentes – à parte a Europa, a Ásia ou a América.

“A minha esperança e vontade é que em 2023 os nossos eventos estejam na América Latina e que ao Japão se junte África e, potencialmente, Médio Oriente. E espero que, daqui a um ano, estejamos a fazer novos anúncios durante a Web Summit”, referiu Paddy Cosgrave, em conferência de imprensa.

Conforme foi tornado público esta manhã, em 2022, a Web Summit voará até ao Japão e ao Brasil, depois de o Ministério da Economia, Comércio e Indústria nipónico e o governo metropolitano de Tóquio terem assumido um compromisso de cinco anos para receber a conferência tecnológica. Paddy Cosgrave explicou que este é hub de engenheiros e tem um longo legado de inovação tecnológica.

O CEO da Web Summit afirmou ainda que está “ansioso” para que no próximo ano empreendedores, investidores, jornalistas e líderes políticos e empresariais se possam juntar “presencialmente” em Lisboa. Paddy Cosgrave referiu que a Web Summit 2020 reuniu mais pessoas do que qualquer outra edição anterior da cimeira, mas residem contratempos nas plataformas de transmissão. “A falta de software para promover estes grandes eventos é o fator limite. Há um desejo absoluto por parte dos organizadores para realizar eventos”, reiterou, em declarações aos jornalistas.

O empreendedor irlandês admitiu que o novo coronavírus criou desafio extraordinários ao todos os promotores de grandes eventos, contudo a versão 100% online do evento permitiu ter mais participantes de países (168 países), como Nigéria ou Nova Zelândia – geografias mais longínquas – e tornou-o mais acessível a startups em fase early-stage (inicial).

Paddy Cosgrave garantiu também que os investidores em capital de risco continuam a mostrar disponibilidade de financiamento apesar da pandemia.

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