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WeWork fecha negócio de 9 mil milhões de dólares e prepara entrada em bolsa (com áudio)

A nova avaliação é significativamente inferior aos números divulgados em 2019, quando a WeWork foi avaliada em 47 mil milhões de dólares (39,9 mil milhões de euros), antes da polémica que afastou os investidores devido ao modelo de negócios e ao estilo de gestão do seu fundador, Adam Neumann.
26 Março 2021, 13h35

A WeWork prepara a entrada em bolsa depois de concluir uma uma fusão com a BowX Acquisition, num negócio avaliado em 9 mil milhões de dólares (7,6 mil milhões de euros), segundo confirmou a empresa através de um comunicado publicado esta sexta-feira.

A nova avaliação é significativamente inferior aos números divulgados em 2019, quando a WeWork foi avaliada em 47 mil milhões de dólares (39,9 mil milhões de euros), antes da polémica que afastou os investidores devido ao modelo de negócios e ao estilo de gestão do seu fundador, Adam Neumann.

Há dois anos, os banqueiros do Goldman Sachs avaliaram a WeWork em 65 mil milhões de dólares (55,1 mil milhões de euros), mas em vez disso caiu para 8 mil milhões de dólares (6,7 mil milhões de euros) depois do Grupo SoftBank ter sido forçado a estender um “colete salva-vidas” de financiamento para recuperar a empresa de Adam Neumann.

A WeWork, que atua no desenvolvimento e promoção de escritórios partilhados, disse aos potenciais investidores que perdeu 3,2 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) no ano passado como parte de uma listagem no mercado de ações ao se fundir com uma empresa no âmbito de uma SPAC (Special Purpose Acquisition Company), segundo fontes ligadas à empresa avançaram à “Reuters”.

A WeWork vai encaixar 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) em dinheiro com o último acordo, incluindo 800 milhões de dólares (679 milhões de euros) em investimento privado da Insight Partners, fundos administrados pelo Starwood Capital Group, Fidelity Management entre outros.

As SPAC são sociedades anónimas cotadas em bolsa com o objetivo de comprar uma empresa privada. A rival da Tesla, Lucid Motors, e a Virgin Galactic Holdings, liderada por Richard Branson, também escolheram fusões SPAC em vez de IPOs tradicionais.

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