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Youtube vai pagar 100 milhões de dólares a criadores de conteúdo que utilizem plataforma rival ao Tik Tok

O objetivo é incentivar os criadores de conteúdo a trocarem de plataforma e, consequentemente, publicarem continuamente no seu novo serviço, que de outra forma não oferece aos criadores uma forma integrada de ganhar dinheiro.
13 Maio 2021, 07h35

A YouTube vai pagar 100 milhões de dólares (82,6 milhões de euros) ao longo do próximo ano a criadores de conteúdo que utilizem a sua nova plataforma, o YouTube Shorts, que se apresenta como um concorrente direto à rede social TikTok, segundo o portal “The Verge”.

O objetivo é incentivar os criadores de conteúdo a trocarem de plataforma e, consequentemente, publicarem continuamente no seu novo serviço, que de outra forma não oferece aos criadores uma forma integrada de ganhar dinheiro.

Exatamente quanto dinheiro os criadores podem vir a receber ganhar está por apurar. A YouTube afirma que chegará aos criadores de conteúdo mensalmente, em busca de pessoas com mais alcance e visualizações. “Milhares” de criadores podem vir a ser remunerados a cada mês, diz a YouTube, e qualquer pessoa que publique no Shorts torna-se elegível. A única ressalva é que os vídeos tenham “conteúdo original” e obedeçam às diretrizes da comunidade do YouTube.

A YouTube lançou o Shorts nos Estados Unidos em março. Os vídeos curtos aparecem na aplicação móvel da YouTube e, assim como no Tik Tok (ou Instagram Reels ou Snapchat Spotlight), os utilizadores podem passar de um vídeo para outro quase infinitamente.

Outras empresas adotaram a mesma abordagem para incentivar os criadores a manterem-se nas respetivas plataformas. A Tik Tok lançou um fundo para os criadores de 200 milhões de dólares (165,3 milhões de euros) em julho de 2020, e o Snapchat pagou um milhão de dólares (826 mil euros) por dia durante algum tempo após o seu concorrente Tik Tok, Spotlight, ter sido lançado em novembro de 2020.

Os pagamentos estarão disponíveis nos EUA e na Índia – as duas regiões iniciais que o Shorts escolheu para começar, mas a YouTube planeia expandir a sua disponibilidade à medida que lança o serviço em mais regiões. Ainda não há uma data específica para quando a YouTube começará a oferecer pagamentos.

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