O próximo Parlamento Europeu será sem dúvida mais fragmentado, e provavelmente as eventuais maiorias dependerão de acordos ad hoc em matérias como a luta contra as alterações climáticas, matéria fiscal, migração, segurança e solidariedade social.
Não é claro qual será o papel da UE nos próximos anos. Em particular, se continuar consumida internamente pelo Brexit, ou por outras crises inesperadas, que irão diminuir a motivação para tomadas de posição conjuntas sobre reformas cruciais.
Haverá um maior domínio francês ou alemão sobre os destinos europeus? Ou espera-nos uma situação fragmentada onde vários grupos de Estados-membros se juntam de acordo com interesses pontuais?
Paradoxalmente, um efeito inesperado do Brexit tem sido a constante cobertura mediática que tem trazido os benefícios da União Europeia para a ordem do dia.