A conclusão da transação está prevista para o final de 2025, estando sujeita ao cumprimento das condições habituais neste tipo de operações, nomeadamente a obtenção das aprovações regulatórias necessárias.
O Estado, em todas as suas dimensões, acaba por contratar serviços a preços impossíveis de praticar dentro das regras que o próprio Estado estipula. Torna-se um Estado poupado, mas fora da lei.
A mensagem de Xi Jinping foi muito clara: desenha-se um novo modelo de multilateralismo, o “espírito de Xangai”, num período de tensões geoestratégicas e comerciais. Uma outra globalização, na qual Pequim tenta impôr-se como pivô.
A América não perdeu o poder militar nem a capacidade financeira, mas perdeu a narrativa. E é essa narrativa que hoje a China oferece ao mundo: a promessa de desenvolvimento, de respeito pela soberania e de presença constante, sem exigências e interferências políticas.
Após a tragédia do Elevador da Glória, Lisboa vai continuar a seguir o seu caminho. Mas esse caminho já não será tão inocente. Já não viveremos na crença absurda de que talvez nada volte a acontecer em Lisboa.
O Governo proclamou de forma quase definitiva que os processos de licenciamento impostos às empresas seriam simplificados e expurgados de burocracias inúteis. Infelizmente, os sinais que a realidade nos oferece parecem bastante diferentes.