As 22 agências que os CTT-Correios de Portugal anunciaram que iriam encerrar deram lucros de 2,4 milhões de euros em 2017 e tiveram custos de mais de 2,15 milhões de euros e receitas de 4,5 milhões de euros, escreve o “Correio da Manhã” na edição desta quinta-feira.
As estações de Barrosinhas, em Águeda, e de Arco da Calheta, na Madeira, foram as únicas desse universo a apresentar prejuízos, de acordo com os dados a que o CM teve acesso. Questionados pelo matutino sobre o assunto, os Correios adiantaram que a decisão “foi tomada com base em estudos e análises”.
Os CTT confirmaram na terça-feira, 2 de janeiro, o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação anunciado em meados de dezembro passado que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.
“Tal como já tinha sido tornado público anteriormente, (…) confirmam o plano de adequação da sua rede envolvendo estes 22 pontos de acesso, inseridos nos mais de 2.300 existentes e dos mais de 4.000 agentes PayShop, que nesta fase ainda não tem data marcada”, assinalou o operador postal, num esclarecimento enviado às redações.
O encerramento destas 22 lojas “não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos […] clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente”, garantem os CTT.
Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira, Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente, Socorro (Lisboa), Riba de Ave, Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde, Filipa de Lencastre (Belas), Olaias (Lisboa), Camarate, Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Porto), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede, Aldeia de Paio Pires e Arco da Calheta (Madeira).
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