O primeiro-ministro defendeu, esta quarta-feira, que a administração pública se transformou e “adotou uma cultura de inovação” e que, com o novo Sistema de Incentivos, publicado esta manhã em Diário da República, vai ser possível desafiar até os dirigentes. António Costa considera que a reforma do Estado é um processo que é desenvolvido de forma gradual.
“A esmagadora maioria de sugestões do Simplex já vem da própria administração pública (…).Temos que estimular o direito para que qualquer trabalhador possa participar na inovação”, explicou António Costa.
O governante adiantou que este programa tem o objetivo de que se “desafiem os próprios dirigentes”. “É por isso um direito a desafiar-nos”, sublinhou António Costa, durante a conferência “Inovação na Gestão da Administração Pública”, integrada no ciclo de encontros sobre “Construir a Administração Pública do Futuro”, organizada pelo INA – Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas.
“Alguns acham que a reforma do Estado é um Big Bang, que acordamos e tudo está diferente. Não acredito nisso”, assegurou o primeiro-ministro. A seu ver, aquilo que é essencial para que haja inovação é “criatividade”, o que torna necessário que haja também “liberdade”.
“Não há nenhuma razão genética para que quem trabalha numa empresa seja mais inovador de quem trabalha na administração. O que se passa é que estamos sempre mais constrangidos”, disse.
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