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Banco de Portugal quer levar gestores do Haitong à escola

“O Haitong considera legítimo que o BdP, no exercício das suas funções de supervisão preventiva, exija a quem opere no mercado, que cumpra as regras em vigor”, disse o porta-voz do banco ao Público.
20 Abril 2017, 10h14

O Banco de Portugal (BdP) recomendou que quadros superiores do banco Haitong frequentem cursos de formação, incluindo de boa governação, segundo informações a que o Público teve acesso. Entre estes estão administradores chineses e o BdP está agora à espera que o Haitong forneça uma lista com os nomes para os órgãos sociais que terão de incluir independentes.

A recomendação que dirgentes de topo do Haitong frequentem programas curriculares foi feita pelo BdP esta terça-feira. As ações de formação estarão relacionadas com temas como estratégia bancária, atividade financeira, risco financeiro, regulação, código de conduta ou controlo interno.

Contactado pelo Público, o porta-voz do Haitong, António Cunha Vaz, começou por negar o pedido, mas acabou por explicar que “tendo em conta que alguns gestores são provenientes de mercados com regulações distintas da europeia, [o BdP] decidiu que procederá à formação desses quadros para que possam exercer as suas funções” em Portugal.

Acrescentou ainda que “o banco Haitong considera legítimo que o BdP, no exercício das suas funções de supervisão preventiva, exija a quem opere no mercado, que cumpra as regras em vigor”.

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