“O Banco de Portugal requereu, nos termos da lei, junto do tribunal competente, o início da liquidação judicial do Banif”, diz o supervidor bancário em comunicado.
O Banif entrou oficialmente em liquidação, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter revogado a licença de atividade bancária o que aconteceu no dia 22 de maio de 2018.
Nessa data “o Banco Central Europeu revogou a autorização do Banif – Banco Internacional do Funchal, para o exercício da atividade de instituição de crédito”, confirma o regulador.
A decisão de revogação da autorização do Banif implica a dissolução e a entrada em liquidação do banco, “em conformidade com o disposto nos números 1 e 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 199/2006, de 25 de outubro”.
Alguns acionistas vão ficar com os seus títulos no ‘banco mau’: o Estado, que detém mais de 60,5% do capital do Banif, a Herança Indivisa de Horácio Roque, 6,3%, e a Auto-Industrial que detém 1,8%.
Em comunicado o Banco de Portugal agradece ao Conselho de Administração do Banif, nomeado após a resolução de 20 de dezembro de 2015, “a dedicação e competência demonstradas no exercício das suas funções, em condições particularmente complexas”.
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