O BEI, o banco da União Europeia (UE) fornecerá um empréstimo de 650 milhões de euros à Iberdrola para apoiar o projeto hidroelétrico que inclui as barragens Alto Tâmega, Daivões e Gouvães, na bacia do rio Douro, o qual “aumentará a capacidade de armazenamento de energia na UE, fornecerá serviços aos operadores ibéricos e facilitará o aumento da participação renovável na matriz energética portuguesa”, avançam as empresas em comunicado conjunto divulgado esta segunda-feira, dia 23 de julho.
Este dia ficou ainda marcado pela assinatura de um empréstimo de 500 milhões de euros, a primeira parcela do fundo total de 650 milhões de euros aprovada para financiar este projeto, o que permite avançar com a execução do projeto.
A fase de construção implica a contratação de cerca de 13.500 pessoas, incluindo empregos diretos e indiretos nos períodos de pico de trabalho. Sobre a fase de operação, as entidades indicam que serão geradas “centenas de empregos”, sem precisar os números.
Sobre o financiamento, as empresas detalham que contribuirá para a construção de três novas grandes barragens e centrais hidroelétricas, incluindo uma central de armazenamento de bombagem, que ficará localizada nos rios Tâmega e Torno, no norte de Portugal. Com um investimento de cerca de 1.500 milhões de euros, as novas infraestruturas da Iberdrola terão uma capacidade total de 1.158 MW e entrarão em funcionamento em 2023. As três barragens deverão fornecer, em média, 1.760 GWh por ano ao mercado ibérico.
Os mercados de eletricidade português e espanhol beneficiarão das novas infraestruturas. Ao aumentar a capacidade de geração e armazenamento, as novas centrais elétricas providenciarão mais flexibilidade e segurança no fornecimento de energia no mercado ibérico de eletricidade.
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