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Brasil quer duplicar número de turistas e criar 2 milhões de empregos

As metas constam do Plano Nacional do Turismo, apresentado pelo governo federal. “Temos em mãos um instrumento que direciona políticas efetivas, orienta os gestores sobre as prioridades do setor e traz metas praticáveis para o Brasil tornar-se numa potência mundial no mercado de viagens”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão,
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28 Março 2018, 08h53

O Ministério do Turismo lançou esta terça-feira (27) o Plano Nacional do Turismo (PNT), que elenca um conjunto de metas para o setor nos próximos quatros anos. Entre os objetivos a serem alcançados até 2022, está a criação de 2 milhões de postos de trabalho no segmento, que, só no ano passado, foi responsável por 8,5% do Produto Interno Bruto (PIB), com uma contribuição de 152,2 mil milhões de dólares na economia brasileira.

O governo também pretende triplicar a receita do turismo no período e quase duplicar o número de pessoas que viajam dentro do país e o de estrangeiros que visitam o Brasil.

“Temos em mãos um instrumento que direciona políticas efetivas, orienta os gestores sobre as prioridades do setor e traz metas praticáveis para o Brasil tornar-se numa potência mundial no mercado de viagens”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão, em comunicado à imprensa.

De acordo com o PNT, o aproveitamento do setor de turismo está ainda muito longe das potencialidades nacionais. Um relatório do Fórum Económico Mundial, de 2017, mostra que, entre 136 países, o Brasil é considerado o número um na questão diversidade de recursos naturais, além de se destacar como 8º classificado no item recursos culturais.

Apesar desta vantagem comparativa, o país está ainda muito atrás em parâmetros como ambiente de negócios (129º), priorização do setor (109º), segurança (106º), recursos humanos (93º) e abertura internacional (66º). Por causa de eventos internacionais como o Mundial da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil melhorou as suas infraestruturas aeroportuárias e os serviços turísticos, que já figuram entre os 40 melhores do mundo, mas ainda é preciso mais, segundo o governo.

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