Nasceu na Curlândia, atual Letónia Ocidental, então pertencente à Rússia czarista. Passou por duas guerras mundiais, venceu um cancro. O barão Bodo von Bruemmer correu a Europa toda, conheceu meio mundo (talvez mais) da alta finança mundial. No entanto, só aos 60 anos encontrou um país que considerasse seu: Portugal. De tal forma que aos 96 anos, depois de acordar de uma cirurgia pouco simpática, assumiu uma epifania e decidiu ser viticultor no nosso país. Investiu no Casal Santa Maria, uma vinha e uma casa produtora da região de Lisboa, abrangida pela distinta região de Colares.
Nesta quinta do século XVIII, por si descoberta em 1963, funciona hoje a vinha mais ocidental da Europa, pela qual se apaixonou. Depois de ter saído da Prússia natal, de ter vivido em diversos países e de se ter dedicado à alta finança na Suíça, o barão Bodo von Bruemmer chegou a Colares e fez do Casal Santa Maria mais um ponto incontornável do grande conjunto de argumentos cinematográficos que foi (e poderia ter sido) a sua longa e preenchida vida. Ali, ao pé de Sintra, plantou mais de cinco mil pés de rosas, de várias cores e perfumes, que serviram de inspiração ao que mais adiante verão. Com a mulher, Rosário, estabeleceram a maior coudelaria de cavalos árabes em Portugal. Só mais tarde veio a paixão pelos vinhos portugueses.
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