Nos primeiros seis meses do ano, os cinco maiores bancos a atuar em Portugal – BCP, CGD, Novo Banco, Santander Totta e BPI – cobraram 963,8 milhões de euros. Contas feitas, foram cobrados cerca de 5,3 milhões de euros por serviços prestados aos clientes, sendo que o BCP foi o banco que, até junho, mais dinheiro encaixou com comissões.
Segundo avança o jornal ‘Correio da Manhã’, o banco presidido por Nuno Amado, que atravessou um período de reestruturação e foi obrigado a melhorar a sua eficiência operacional por Bruxelas, conseguiu no primeiro semestre do ano mais de 330,3 milhões de euros, mais dez milhões do que em igual período do ano passado. A maior fatia do dinheiro arrecadado veio de comissões com créditos e garantias bancárias (quase 80 milhões de euros).
A CGD ocupa o segundo lugar no ranking dos bancos que mais cobraram. Até junho, o banco público contabilizou 224,7 milhões de euros, um montante igual ao do ano passado. Está previsto que até ao final do ano este número venha a disparar, tendo em conta que em setembro entram em vigor novas regras que vão deixar os pensionistas com reformas superiores a 835,5 euros de fora da lista de isenções da comissão de manutenção de conta.
Seguem-se o Santander Totta, que cobrou até junho 166,5 milhões de euros (mais 8 milhões do que há um ano), o Novo Banco, cujas comissões renderam 156,3 milhões de euros (mais 14,8 milhões) e o BPI, que conseguiu receitas no valor de 86milhões (3 milhões).
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