Na época festiva que se avizinha, os portugueses demonstram uma maior intenção de aumentar as despesas (33%) do que as poupanças (30%). O Observador Cetelem, que analisou o consumo e as intenções de compra dos portugueses, conclui que o saldo entre poupanças e despesas é de menos 3%, um valor próximo ao cenário de 2015 (menos 2%).
Considerando apenas as intenções de poupança, a faixa etária que mais tenciona poupar é a que se encontra entre os 35 e os 44 anos: 34% planeiam aumentar as suas economias.
Já os indivíduos mais velhos, entre os 55 e os 65 anos, são os que menos tencionam poupar (20%). São também o grupo que, tendo em conta somente as intenções de despesa, menos pensa aumentar os seus gastos (18%).
Os consumidores entre os 25 e os 34 anos são os que revelam maior vontade de aumentar despesas (39%).
Por outro lado, analisando o balanço entre intenções de poupança e despesa, é possível concluir que os indivíduos entre os 45 e os 54 anos apresentam o saldo mais negativo (menos 7%), revelando o maior desequilíbrio entre a intenção de poupar (31%) e de gastar (38%). Na posição inversa, os grupos que apresentam um saldo positivo entre poupanças e despesas são os indivíduos entre os 35 e os 44 anos (2%) e entre os 55 e os 65 anos (3%).
Geograficamente, o sul destaca-se por ser a região onde mais se pretende poupar (43%) e, também, onde mais se pretende gastar (36%).
O estudo, desenvolvido em colaboração com a Nielsen, revela ainda que as categorias com maior intenção de compra para os próximos meses são lazer/viagens (14%) e telemóvel/smartphone (13%), seguidas por eletrodomésticos (9%), obras de remodelação/decoração (6%), computador pessoal (6%) e mobiliário (6%).
Curiosamente, e ao contrário da maioria das faixas etárias, no caso dos indivíduos entre os 45 e os 54 anos são os eletrodomésticos que dominam as intenções de compra para os próximos meses (14%).
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