O vice-presidente da Reserva Federal norte-americana demitiu-se esta quarta-feira por “motivos pessoais”, numa carta de demissão endereçada a Donald Trump, com efeito a partir de 13 de outubro. Stanley Fischer, de 73 anos, é o número dois do banco central dos EUA e o ‘braço direita’ da presidente da instituição, Janet Yellen.
Fischer tinha sido nomeado para o cargo pelo anterior presidente, Barack Obama, em 2014 e o mandato terminaria em junho do próximo ano. “Foi um grande privilégio servir a Reserva Federal norte-americana e, especialmente, ao lado da presidente Yellen bem como de outros homens e mulheres talentosos e dedicados da Reserva Federal”, escreveu.
“Durante o meu tempo no board, a economia continuou a fortalecer-se, proporcionando empregos a milhões de trabalhadores americanos”, continuou Fischer na carta, divulgada pela Fed. “Construímos com base em anteriores passos para fortalecer e tornar mais resiliente o sistema financeiro”.
O vice-presidente vai ainda participar na reunião de política monetária, do Federal Open Market Committee, no final deste mês. Sem Fischer no caminho, e com o mandato de Yellen a terminar também em fevereiro, o presidente dos EUA ganhou assim margem de manobra para redesenhar a liderança da Fed.
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