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Dona do Minipreço vai investir em 100 lojas em Portugal

“Depois de um período complicado, Portugal foi um mercado de crescimento”, disse Ricardo Currás, conselheiro delegado do grupo Dia, à margem da apresentação dos últimos resultados, em Madrid.
Ricardo Currás, CEO do grupo Dia
22 Fevereiro 2018, 13h32

O grupo Dia (Distribuidora Internacional de Alimentación), que detém os supermercados Mini Preço em Portugal, vai investir em 100 lojas [Mini Preço e Clarel] no país, num total de 25 milhões de euros. A informação foi transmitida pelo conselheiro delegado do grupo na conferência de imprensa de apresentação dos últimos resultados, na cidade de Madrid, em Espanha.

Os responsáveis da cadeia de supermercados adiantaram que pretendem terminar o primeiro semestre de 2018 com quase 1.100 lojas intervencionadas [novas ou renovada] em Portugal e Espanha. A transformação nas mais de mil lojas na Península Ibérica passa por alterar a imagem dos estabelecimentos e os horários dos mesmos, focar nas “marcas de valor acrescentado”.

O formato preferencial será o tipo de ‘lojas de conveniência’ Mini Preço Express, que conta atualmente com cinco espaços em Portugal – quatro em Lisboa e um em Cascais. Até ao final da semana deverão abrir mais dois estabelecimentos na capital portuguesa, perfazendo um total de sete lojas no país. Amando Sánchez, diretor-executivo do Dia em Portugal, garantiu que a recetividade dos clientes portugueses a estas lojas tem sido positiva.

Em relação à subida do salário mínimo em Portugal, Amando Sánchez assegurou que o aumento não causará mudanças circunstanciais no quadro de remunerações da empresa. “O salários médio dos trabalhadores do Mini Preço é superior ao salário mínimo”, justificou o porta-voz do Dia.

A rede de supermercados Dia apresentou um resultado líquido ajustado de 217 milhões de euros em 2017, menos 19,2% do que o ano anterior, sendo que o lucro líquido atribuído caiu 38% para 109,6 milhões de euros devido à suspensão das operações na China, que aconteceu no passado mês de maio. “Continuamos à procura de um investidor”, explicou o diretor-executivo do Dia para o mercado português, sublinhando que têm sido realizados diversos contactos para encerrar o negócio na Ásia.

Em Madrid

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