O primeiro-ministro, António Costa, o presidente de França, Emmanuel Macron, e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, reuniram-se esta tarde em Lisboa para reforçar a cooperação regional no âmbito da União da Energia.
Ao apoiar a construção de infraestruturas necessárias e a integração da Península Ibérica no mercado interno da energia, o objetivo da União Europeia consiste em pôr termo ao isolamento energético desta parte da Europa, melhorando a segurança energética.
“Com 280 quilómetros, esta interconexão elétrica duplicará até 2025 a capacidade de troca entre França e Espanha e aproximará este país da meta de interconexão de 15% fixada pelo Conselho Europeu (em vez do nível atual de 2,6%), e irá integrar toda a Península Ibérica no mercado interno da eletricidade”, anunciou a Comissão Europeia em comunicado.
Assim, os líderes assinaram com a Comissão Europeia (representada por Cañete) o financiamento de 578 milhões de euros para suportar parte do custo da interligação elétrica submarina que ligará Espanha e França através do Golfo da Biscaia (orçamentada em 1900 milhões de euros).
Hoje, as interligações entre a Península Ibérica e França correspondem a pouco mais de 2% do consumo de Portugal e Espanha, pelo que com a infraestrutura prevista no acordo haverá um aumento dessa capacidade de interligação para 15% em 2030.
Este projeto envolve Portugal, Espanha e França e tem o intuito e cumprir a meta europeia de 10% do nível de interligações elétricas até 2020, prevendo ligações entre Portugal e Espanha (pela Galiza) e Espanha e França (pelo Golfo da Biscaia e pelos Pirenéus).
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