A Ordem dos Engenheiros debate a partir das 17h30, na sua sede, em Lisboa, o futuro da produção de eletricidade com base em fontes de energia renovável após o período de políticas de desenvolvimento e de subsidiação de que o setor foi alvo. Relembre-se que os habituais contratos de longo prazo com garantia de aquisição de energia a preços acima de mercado, que impulsionaram o parque renovável existente, deixaram de existir.
Além do Bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Aires, e do presidente da Região Sul da Ordem, promotora da iniciativa, António Laranjo, participam na sessão empresários, técnicos especialistas do setor e governantes, com destaque para Jorge Seguro Sanches, secretário de Estado da Energia.
O programa do Governo de António Costa dá corpo à intenção de fomentar a produção descentralizada de energia renovável, sem necessidade de subsidiação, seja para autoconsumo, seja para venda à rede a preços de mercado. Para tal, explica a Ordem dos Engenheiros, as tecnologias deverão estar suficientemente amadurecidas para serem economicamente viáveis neste novo regime e o risco de negócio deverá ser apelativo aos investidores.
“Importa então analisar como os promotores de produção renovável estão a reagir: que tecnologias são mais propícias neste contexto e que modelos de negócio estão a surgir perante este novo paradigma. Importa perceber também a atratividade do investimento face ao risco e, por outro lado, de que forma o mercado poderia evoluir para potenciar esse investimento”, explica a Ordem dos Engenheiros.
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