Os CTT – Correios de Portugal fecharam o ano passado com uma quebra de 56,1% do lucro, face 2016, para 27,3 milhões de euros, com o aumento ligeiro nos rendimentos a ser insuficiente para compensar subidas nos gastos operacionais e nas provisões. Estes resultados – apesar de tudo, melhores do que o antecipado – são o último evento num período de grande instabilidade, em que foi evidente a degradação da operação da empresa, que foi alvo de contestação pública devido ao encerramento de balcões e ao corte de pessoal previsto no programa de reestruturação entretanto encetado. Foi também objeto de contestação política, com os partidos da esquerda parlamentar a proporem o fim da concessão do serviço postal universal e a reversão da privatização.
Em entrevista ao Jornal Económico, o gestor Gonçalo Sequeira Braga, que foi quadro e administrador dos CTT nas décadas de 1970 e 1980 e é, agora, um pequeno acionista da empresa, afirma que esta discussão sobre os CTT nem sempre é feita da melhor forma. “Curiosamente, na discussão pública e política sobre CTT nunca se tem falado dos ganhos efetivos que o Estado registou com a atividade” da empresa”, diz.
Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com