Em dia de greve das Administrações Públicas, cerca de 90% das escolas encerraram, de acordo com dados da Federação Nacional dos Professores (FENPROF). Segundo a federação que representa os professores, os professores e educadores realizaram a maior greve dos últimos quatro anos, “com adesões muito elevadas num significativo número de escolas”.
A paralisação de professores e educadores é um “sério aviso” ao Governo, segundo a federação , que se opõe à forma de descongelamento das carreiras, considerando-a discriminatória. Pedem, por isso, a negociação de temas como a carreira docente, a aposentação, os horários e outras condições de trabalho ou os concursos, incluindo a reposição da legalidade da vinculação extraordinária.
“A luta por um descongelamento justo da carreira e sem “apagão” de tempo de serviço, como por outras justas reivindicações dos docentes, vai continuar”, referiu a FENPROF, em comunicado. Depois da greve desta sexta-feira, haverá outra greve parcial, no dia 6 de novembro, durante todo o primeiro período, com os docentes a serem convidados a não participar em atividades diretamente desenvolvidas com alunos, inscritas na componente não letiva.
Dia 15 de novembro, data em que o ministro da Educação estará na Assembleia da República para o debate na especialidade do Orçamento para a Educação em 2018, haverá um novo protesto.
“Se com o recurso a greve, manifestação, concentração ou concentrações regionais, ou qualquer outra forma de luta, essa é uma questão que a FENPROF deixa para decisão conjunta com todas as organizações sindicais de docentes, reiterando o repto, a todas elas, para que, em convergência, possamos contribuir para que todos os docentes se unam numa luta que é de todos”, acrescentou a federação.
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