Esta foi uma das principais conclusões divulgadas hoje pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, relativamente à auditoria do IGAI à tragédia de Pedrógão Grande.
Assim, este relatório informa que a Guarda Nacional Republicana (GNR) não terá encaminhado qualquer pessoa para a Estrada Nacional 236 uma vez que tanto a GNR como os bombeiros “circularam nesta via a partir das 20 horas sem que fosse detetado “qualquer alerta de perigo”.
Aliás, e de acordo com os dados revelados esta tarde, a causa que levou à morte de pessoas na Estrada Nacional 236 passa pela existência de um “fenómeno extremo” que apareceu “de forma repentina”, e que ainda está a ser apurado pelos responsáveis.
No entanto, a ministra da Administração Interna não deixou de admitir que, no encadeamento de acontecimentos em Pedrogão Grande, existiu alguma descoordenação da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
SIRESP “pouco resiliente”
Quanto ao SIRESP, Constança Urbano de Sousa mencionou que existiram “inegáveis constrangimentos na comunicação” e que, desta forma, este sistema de comunicações que desde a tragédia de Pedrógão tem vindo a ser colocado em colocado em causa, mostrou-se, nestas circunstâncias, “pouco resiliente”.
No que concerne à rede de comunicações de emergência, o Ministério da Administração Interna vai pedir uma nova proposta para funcionamento do SIRESP. PSP e GNR terão, inclusivamente, recebido estações móveis do SIRESP sem que existe qualquer transmissão de informação ao nível das regras de localização, prontidão e manutenção”.
Além disso, o Ministério da Administração Interna assinou um despacho que determina a aplicação de penalidades à entidade gestora do SIRESP no seguimento das falhas registadas nos incêndios de Pedrógão Grande.
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