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Hospital Oriental de Lisboa vai custar 500 milhões de euros e irá abrir portas até 2024

Ministro da Saúde garante que a futura unidade hospitalar vai trazer mais 800 camas para a região de Lisboa, será construída em Parceria Público-Privada e manterá um pólo no Hospital de São José.
10 Junho 2017, 09h28

Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, em entrevista à Lusa, adiantou que o concurso público internacional para este hospital será lançado no segundo semestre deste ano.

A nova unidade deverá englobar cinco hospitais, o  São José, o Curry Cabral, o dos Capuchos, o Dona Estefânia e a Maternidade Alfredo da Costa (MAC). Apesar disso, o ministro revelou que não serão desativadas totalmente as áreas relacionadas com a saúde.

Uma parte do São José ficará como hospital de proximidade, para servir aquela população mais idosa e que beneficiará muito de estar nos bairros antigos à volta desta unidade de saúde, garantiu o governante.

Em relação ao Hospital Dona Estefânia, Adalberto Campos Fernandes assegurou que é ideia deste Governo “consagrar aquele espaço, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a uma fruição de funções relacionadas com a criança e a adolescência”.

Para o edifício da MAC, que continuará a manter a sua identidade e marca e passará a integrar uma grande unidade materno-infantil no novo Hospital Oriental de Lisboa, ainda não existem planos.

Na entrevista à Lusa, o ministro afirmou que a “MAC foi segurada por pontas. Houve há uns anos uma decisão precipitada de desarticular a maternidade, sem a perspetiva de abrir o novo hospital tão cedo. Temos de procurar manter a MAC a trabalhar pelos padrões de qualidade a que nos habituou e, sobretudo, não desvalorizando um conjunto de equipas que lá estão de grande valor e que queremos que se mantenham a formar médicos e enfermeiros mais jovens para depois serem transferidos para o novo hospital”.

Já os edifícios onde funcionam o Curry Cabral e os Capuchos vão ter outros destinos independentes da saúde.

Adalberto Campos Fernandes garantiu que o programa funcional foi revisto e o modelo de caderno de encargos encontra-se praticamente finalizado.

São 500 milhões de euros de investimento para o futuro Hospital Oriental de Lisboa e será com um financiamento de médio-prazo, que poderá envolver o Banco Europeu de Investimento, e a PPP para o financiamento e construção deverá ter uma maturidade de 30 anos.

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