A Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) sofreu uma restruturação na estrutura de topo desde que o Governo entrou em funções, com consequências posteriores no terreno, noticia o Público. Todas as alterações aconteceram a dois meses da época de incêndios.
Dos 36 comandantes distritais, 20 já mudaram e 17 cargos ‘foram mexidos’ em abril, com novas pessoas a entrar e membros já experientes da ANPC a mudarem de posição.
A estrutura operacional distrital – os “homens no terreno” – foi também alterada, consequência da reestruturação de topo. Os nove novos comandantes Operacionais Distritais de Operações de Socorro (CODIS) têm carreira em bombeiros ou formadores em Proteção Civil mas, só entraram na estrutura da ANPC em Abril.
Quando questionada acerca destas alterações, a ministra da Administração Interna disse ao Público que “a esmagadora maioria” transitou do anterior Governo.
“Não partilho essa ideia que houve uma revolução. Houve algumas alterações, outros tiveram de sair por força da lei, limite de idade no caso de Braga e dois por não terem licenciatura.”, adiantou a ministra.
Esta situação não é pioneira, já em 2013 o Governo tinha escolhido alterar os CODIS e fazer novas nomeações em altura próxima à época de incêndios que assola o país todos os Verões.
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