A aprovação do decreto-lei que estabelece a liquidação administrativa das duas instituições em dificuldade culmina várias semanas de incerteza e tensão e formaliza, na prática, a decisão do Mecanismo Único de Resolução europeu de autorizar, na sexta-feira, a “liquidação ordenada” dos dois bancos, depois do BCE ter declarado que são inviáveis ou em vias disso.
O Conselho de Ministros italiano, com um único ponto na ordem de trabalhos, teve a duração de apenas 20 minutos – o suficiente para pôr fim a uma das maiores dores de cabeça do executivo presidido por Paolo Gentiloni.
O banco Intesa Sanpaolo ficará com as duas entidades liquidadas administrativamente. Por um preço simbólico, o Intesa Sanpaolo ficará com os ativos sãos do Veneto banca e do Popolare di Vicenza, numa operação que mobilizará cerca de 17 mil milhões de euros de dinheiro do Estado, segundo cálculos do governo italiano. Desta forma, ficam protegidos os titulares de depósitos e os portadores de obrigações seniores.
A Comissão Europeia aprovou este domingo as medidas de apoio do Estado italiano, contabilizadas em cerca de 17.000 milhões de euros para a liquidação ordenada dos dois bancos italianos regionais.
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