Depois de em 2014, a CNN ter publicado um artigo onde elencava as razões pelas quais Lisboa era a cidade mais cool da Europa, a capital portuguesa volta este ano a ser distinguida pelo canal de televisão norte-americano. No total, são sete os argumentos dados pela CNN para explicar o porquê de a capital portuguesa ter sido eleita mais uma vez como a mais “fixe” em solo europeu.
A começar com pela vida noturna, a CNN destaca que a noite lisboeta vai até o sol raiar sobre as águas do rio Tejo. “Se pensa que Madrid sai à noite até tarde, tente sair em Lisboa”, escreve. O Bairro Alto é apontado como a atração principal, assim como o Cais do Sodré, mas é em Santa Apolónia que a noite vibra na discoteca Lux, apelidada de “o rei dos superclubes de Lisboa”.
A segunda razão apresentada para esta distinção é a cozinha experimental. A CNN escreve que “nenhum viajante deve perder os famosos pastéis de nata” e sublinha que Lisboa está a abandonar a forma típica de cozinhar o bacalhau e as famosas tascas para se dedicar a algo totalmente novo. A CNN dá conta de que na cidade proliferam os restaurantes “modernos, sofisticados e acessíveis ao bolso”, com destaque para os estabelecimentos de José Avillez.
A ironia é a terceira razão apresentada pelo canal norte-americano. “Seria de pensar que os lisboetas iriam gabar-se dos feitos – primeiro império global, os melhores pastéis de nata do mundo”. Ao invés disso, a CNN diz que Lisboa não se vangloria dos seus feitos históricos, utilizando como mecanismo de defesa a ironia. “Como o escritor português Fernando Pessoa uma vez resumiu de forma eloquente o modo de pensar nacional: ‘Tinha-me levantado cedo e tardava em preparar-me para existir'”, escreve.
As praias e os castelos da região aparecem como quarta razão. A CNN destaca a necessidade de se visitar Sintra, com palácios de sonhos e “mansões que são a epítome de séculos de opulência aristocrática”, que são facilmente acessíveis através de comboio ou de uma curta viagem de carro. O artigo chama a atenção também para os golfinhos e ferries no rio Tejo.
Em quinto lugar aparece o design contemporâneo de grande obras como a Expo 98 e a mistura austera de baixa tecnologia com detalhes barrocos presente em museus como o MUDE (Museu do Design e da Moda).
A arte é o aspeto de destaque que se segue. A CNN nomeia a Fundação Gulbenkian, o Museu Berardo, o Museu de Arte Antiga ou o Museu do Oriente como exemplos de alguns dos locais que fazem com que “meio milhão de habitantes de Lisboa tem acesso à sua própria rara panóplia” à semelhança das “grandes capitais europeias, como Londres, Paris ou Berlim”.
Por fim, as “ruas fascinantes”. Um passeio por Lisboa é tudo menos uma atividade aborrecida, quer seja pelos padrões da calçada portuguesa ou pelas cores dos azulejos nos edifícios antigos. Lisboa é cool e merece uma visita.
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