De acordo com o relato do The Guardian: “Com uma ponte vermelha icónica, conhecida pelo surf e pelas suas colinas, a capital portuguesa tem cada vez mais os ares da Califórnia”.
A cidade portuguesa acolheu, pela primeira vez, a Web Summit, cimeira de referência no domínio do digital. Decorreu de 7 a 10 de novembro, e recebeu cerca de 50 mil pessoas, incluindo personalidades influentes no mundo tecnológico, como Sean Rad, fundador do Tinder, Mike Schroepfer, diretor de tecnologia do Facebook, e o investidor-futebolista Ronaldinho.
Um ambiente atrativo
A sustentabilidade da área tecnológica é uma prioridade para Portugal. O governo está a considerar ferramentas económicas capazes de atrair startups inglesas, americanas, holandesas ou alemãs.
Neste âmbito, Lisboa apresenta um papel de liderança. Manuel Caldeira Cabral, o ministro da Economia, afirma: “Chamamos [startups] por várias razões: pelo nosso sistema de concessão, a nossa política fiscal competitiva para as empresas jovens, mas também graças ao estilo e qualidade de vida de que os empresários podem desfrutar”.
Ridhi Kantelal, fundadora da Noxidity, startup destinada à previsão de corrosão de infraestruturas e máquinas industriais e comerciais, passou a apreciar ainda mais Lisboa, após viver alguns anos em Londres. “Todo a gente fala Inglês, existem grandes talentos tecnológicos, e o custo de vida é muito mais acessível. Com o equivalente à minha renda em Londres, eu posso viver aqui e ainda fazer uma ou duas viagens a Londres por mês. O clima, a comida e as pessoas são agradáveis”, alegou.
Rohan Silva, um ex-assessor de Downing Street e empresário de tecnologia, também se rendeu aos encantos da capital: “Lisboa é muito mais interessante do que São Francisco, porque não é uma cidade industrial tecnológica. Na verdade, em termos de estilo de vida e ambiente, eu comparo-a melhor com Los Angeles”.
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