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Mais de 6.500 medicamentos ilegais apreendidos em Portugal

A apreensão faz parte de uma operação internacional, que impediu a entrada em Portugal de 6.686 medicamentos contrafeitos, no valor de 11.337 euros.
25 Setembro 2017, 18h17

Mais de três mil sites de medicamentos ilegais foram encerrados, 400 pessoas foram presas e 25 milhões de medicamentos falsos foram apreendidos, no âmbito de uma operação da Interpol conduzida à escala global. Em Portugal, a operação Pangea X impediu a entrada de 6.686 medicamentos ilegais, no valor de 11.337 euros.

A operação Pangea X, conduzida pela Interpol e da Organização Mundial das Alfândegas em 123 países, visa combater a disseminação de medicamentos falsificados e alertar para os perigos associados à compra destes medicamentos pela internet, segundo anunciou a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, o Infarmed, esta segunda-feira.

“Através do conjunto de encomendas apreendidas foi possível impedir a entrada em Portugal de 6.686 unidades de medicamentos ilegais com um valor estimado de 13.551 dólares (cerca de 11.337 euros)”, referiu o Infarmed, citado pela agência Lusa. As autoridades nacionais controlaram 7.363 encomendas, das quais 79 foram apreendidas durante a semana em que decorreu a operação.

“Entre os medicamentos contrafeitos e ilegais destacaram-se os suplementos dietéticos, medicamentos para a dor, para a epilepsia, disfunção erétil, antipsicóticos e produtos na área na nutrição”, referiu o Infarmed, citado pela agência Lusa. O valor dos medicamentos apreendidos nos vários países ascende a quase 43 milhões de euros.

A operação focou-se ainda na “venda ilícita de opioides (medicamentos para a dor) e, em particular, na substância fentanyl, um narcótico poderoso que tem sido associado a milhares de overdoses e mortes em todo o mundo nos últimos anos”. Da ação resultaram 1.058 investigações, foram suspensos mais de três mil anúncios de produtos farmacêuticos ilícitos através de plataformas de redes sociais e encerrados 3.584 websites.

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