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Mensagens de Whatsapp ligam Bruno de Carvalho ao ataque de Alcochete

Polícia Judiciária apreendeu o telemóvel ex-diretor geral do Sporting, aquando do processo ‘Cashball’, e terá encontrado mensagens trocadas entre André Geraldes e o presidente destituído que os ligam aos acontecimentos de 15 de maio.
13 Julho 2018, 10h36

A Polícia Judiciária (PJ) tem em seu poder mensagens enviadas pelo ex-diretor geral do Sporting André Geraldes a Bruno de Carvalho que ligam o presidente destituído do Sporting Clube de Portugal ao ataque aos jogadores e equipa técnica do clube, em maio, em Alcochete, noticia o “Correio da Manhã”.

O jornal informa, na edição desta sexta-feira, que as mensagens foram notadas quando a PJ apreendeu o telemóvel do ex-diretor geral do Sporting, que a 16 de maio foi detido por suspeitas de corrupção desportiva no caso “Cashball” (um dia após o ataque à academia de Alcochete).

Numa dessas comunicações, André Geraldes terá sugerido a Bruno de Carvalho enviar elementos de uma claque “para cima dos jogadores”, para lhes “mostrar quem manda”. Todo este conteúdo deverá ser remetido para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, após serem validados pelo juiz de instrução no Porto.

A investigação ao ataque da academia de Alcochete que tem sido conduzida pela PSP e GNR, já levou à prisão preventiva de 36 elementos ligados à claque Juventude Leonina.

Recorde-se que na tarde de 15 de maio Bruno de Carvalho e André Geraldes tinham uma reunião marcada no centro de estágio do clube, com os jogadores e equipa técnica, para as 16h00, mas acabaram por ficar reunidos no estádio de Alvalade.

Uma hora depois teve início o ataque que culminou na entrada do balneário com agressões aos jogadores e elementos da equipa técnica.

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