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Morais Leitão recorre à startup Luminance para implementar Inteligência Artificial

A sociedade de advogados pretende automatizar processos de ‘due diligence’ para os clientes na área de M&A. É a primeira presença desta microempresa no mercado português.
27 Junho 2018, 12h43

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva e Associados (MLGTS) acolheu a Inteligência Artificial com o apoio da tecnologia da startup Luminance. A sociedade de advogados pretende automatizar os processos de due diligence para os clientes na área de Fusões e Aquisições (M&A).

O escritório admite o alargamento desta tecnologia a todas as áreas de atividade e considera esta transformação digital legal importante para o mercado lusófono, bem como para a gestão das várias equipas nas quatro jurisdições (Portugal, Angola, China e Moçambique).

Segundo Nuno Galvão Teles, managing partner da MLGTS, esta tecnologia “conseguirá reduzir drasticamente o tempo alocado aos processos de due diligence, podendo contribuir para encurtar significativamente a preparação de diversas transações”.

“A MLGTS está permanentemente a analisar formas inovadoras para acrescentar valor a serviços jurídicos altamente especializados, excedendo as expectativas dos próprios clientes. A Luminance apresentou-nos uma tecnologia muito intuitiva, com potencial para permitir, logo no primeiro dia da operação, a compreensão instantânea de milhares de documentos”, sublinhou o número um da firma.

A sociedade de advogados participou num ensaio-piloto deste sistema em M&A e Mercado de Capitais durante duas semanas e vai agora desenvolver a plataforma com conceitos jurídicos portugueses para os escritórios nacionais e para a rede MLGTS Legal Circle.

“A Luminance é uma plataforma de inteligência artificial para advogados que faz uso de machine learning para ler e analisar contratos e outros documentos da mesma forma que faria o ser humano. O sistema separa, agrupa e classifica documentos, apresentando-os num painel de visualização intuitivo que permite aos advogados uma visão imediata, priorizando a sua revisão”, explica Emily Foges, CEO da microempresa que recebeu a distinção de “Startup Tech Company of the Year” pelos National Tecnology Awards.

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