O jornal online recorda que as buscas ao grupo Mota-Engil se realizaram em 2006. A constituição de arguido de António Mota ocorreu três anos depois, 2009. No entanto só em 5 de maio de 2016 foi concluída a investigação sobre o envolvimento do maior grupo de construção nacional e do seu líder no sistema de fraude fiscal organizada de várias centenas de milhões de euros que está na origem da Operação Furacão, sintetiza o Observador.
O resultado não foi diferente do que foi aplicado à maioria do s 700 arguidos dos cerca de 700 arguidos da operação: suspensão provisória do processo mediante o pagamento total dos impostos em falta, mais juros de mora. Terminado o prazo de dois anos de suspensão, e no caso de não se verificar reincidência, o processo é arquivado.
António Mota, a sua irmã Maria Manuela, e a Mota-Engil aceitaram pagar ao fisco cerca de 6,1 milhões de euros em duas prestações para não serem acusados pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) da alegada prática do crime de fraude fiscal qualificada. Existiam ainda suspeitas dos crimes de abuso de confiança e de branqueamento de capitais mas o DCIAP entendeu que os indícios não se confirmaram.
O Observador contactou a direção de comunicação da Mota-Engil, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.
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