Atualmente com dificuldades em atrair investidores para a indústria energética, o Irão poderá tornar-se ainda menos aliciente. E a razão é Donald Trump. Em 2015, o Congresso norte-americano aprovou uma lei que dita que o presidente do país deve, a cada três meses, certificar se o Irão está ou não a cumprir o acordo nuclear, que pressupõe o levantamento gradual de sanções dos Estados Unidos ao país produtor de petróleo.
O antigo presidente Barack Obama sempre certificou que era do interesse dos EUA continuar o acordo. Trump também já o tinha feito duas vezes, mas à terceira mudou de ideias. Na passada sexta-feira, o presidente disse que o Irão não está a cumpriu os objetivos e chamou o acordo de o “pior alguma vez feito”, o que dá ao Congresso 60 dias para decidir se quer suspender o acordo e pode agitar o mercado petrolífero.
O Irão é o terceiro maior produtor de crude da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e é responsável por cerca de 2,3 milhões de barris da matéria-prima por dia. Apesar de a decisão ainda não estar tomada, fez “o acordo tremer”, que irá “colocar toda a gente num ambiente de incerteza por mais tempo”, como explicou o consultor da FGE, Iman Nasseri, à agência Bloomberg.
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