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“Operação e-Toupeira”: Luís Filipe Vieira sabia tudo o que Paulo Gonçalves fazia

A Polícia Judiciária (PJ) já terá reunido provas de que Vieira tinha conhecimento de tudo, de acordo com o noticiado pelo “Correio da Manhã” esta quarta-feira de manhã.
7 Março 2018, 09h33

O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira teria conhecimento de tudo o que Paulo Gonçalves, alegadamente, fez para corromper três funcionários judiciais a troco de informações sobre o “caso dos emails”, notica o “Correio da Manhã” esta quarta-feira. A Polícia Judiciária (PJ) já terá  reunido provas de que Vieira tinha conhecimento de tudo.

O diário refere mesmo que o dirigente máximo do clube da Luz sabia dos subornos feitos com bilhetes, camisolas e até postos de emprego, pois, alegadamente, Paulo Gonçalves, em toda a correspondência eletrónica trocada com os funcionários judiciais corrompidos, adicionava o email de Vieira no campo “Cc” (com conhecimento).

O CM detalhou até um caso em que Paulo Gonçalves pediu, com o conhecimento de Vieira, a uma funcionária do Benfica convites para Júlio Manuel Loureiro, funcionário judicial, assistir  a jogos no estádio da Luz.

Paulo Gonçalves, diretor do departamento jurídico do SL Benfica, foi detido na tarça-feira, 7, pela PJ, juntamente com um funcionário do Instituto de Gestão Financeira de Equipamentos e da Justiça (IGFEJ), por suspeitas de corrupção. Paulo Gonçalves foi detido para interrogatório.

O funcionário judicial detido é suspeito de fornecer informações sobre as investigações em que o Sport Lisboa e Benfica está envolvido, nomeadamente o chamado “caso dos emails”.

Ao Jornal Económico, ainda ontem, fontes judiciais confirmaram a existência de mais arguidos no âmbito deste processo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, que já é conhecido por “Operação e-Toupeira”.

A Sport Lisboa e Benfica SAD confirmou que a PJ fez na terça-feira buscas nas suas instalações, reiterando a “total disponibilidade em colaborar com as autoridades” e fez saber que vai pedir uma reunião urgente com a procuradora-geral da República.

 

 

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