No final do segundo trimestre, a entidade da administração direta e indireta do Estado que demorava mais a pagar a fornecedores demorava quase 19 meses a fazê-lo, revelam dados da Direção Geral do Orçamento (DGO).
Em causa está um organismo do Ministério da Cultura: a Gestão Administrativa e Financeira da Cultura que, no final do segundo trimestre, contava com um prazo médio de pagamento de 568 dias (quase 19 meses), tendo mesmo registado um aumento face ao trimestre anterior (460 dias).
Segundo os dados da DGO, naquele período havia sete entidades do Estado que tinham um prazo médio de pagamento superior a 60 dias, o limite estipulado na lei.
O segundo organismo com o prazo mais elevado no segundo trimestre é do Ministério da Defesa. Trata-se do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, com um prazo médio de pagamento a fornecedores de 109 dias, ou seja, mais de três meses. Esta entidade conseguiu encurtar o prazo que, no trimestre anterior era de 117 dias.
As restantes entidades públicas que registaram um prazo médio de pagamentos superior a 60 dias são a Direção geral de Alimentação e Veterinária (105 dias), o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (81 dias), do INA (76 dias), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (70 dias) e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (69 dias).
Quanto à administração regional, tanto a Madeira como os Açores contam com prazos médios superiores ao limite previsto na lei, de 141 e de 100, respetivamente.
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