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Paulo Mota Pinto considera “lamentável” a posição do PSD sobre o acordo de concertação social

Antigo vice-presidente do PSD acusa direção de “afrontar” matriz ideológica do partido, acrescentando que “Portugal precisa de um PSD forte e social-democrata, que seja intérprete leal do bem comum”.
Cristina Bernardo
17 Janeiro 2017, 21h46

Paulo Mota Pinto, antigo vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD), criticou hoje a posição do partido liderado por Pedro Passos Coelho em relação ao acordo de concertação social de redução da Taxa Social Única (TSU) em 1,25% este ano para os empregadores, de forma a compensar o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros.

“A posição declarada pelo PSD sobre o acordo na concertação social é lamentável, porque contraria posições políticas e propostas assumidas pelo PSD desde há anos sobre medidas no essencial semelhantes”, disse Paulo Mota Pinto.

O professor universitário e antigo juiz do Tribunal Constitucional afirmou ainda que a postura da direção do PSD  “afronta a concertação social, negando a matriz ideológica originária que para sempre se instalou no PSD”.

“A posição do PSD renuncia ao centro político, permitindo a sua captura pelo ‘partido liderante’ do governo. Portugal precisa de um PSD forte e social-democrata, que seja intérprete leal do bem comum”, continuou.

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