Vítor Constâncio esteve a ser ouvido na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas, e foi questionado pelo eurodeputado Pedro Silva Pereira, do PS, quanto à redução pelo BCE do montante de compras de ativos em alguns Estados-membros.
Em resposta, o vice-presidente do BCE afirmou que não há diferenças entre os Estados-membros e que para cada um é definido um volume de aquisição para o total do programa, realçando que o que acontece no caso de alguns países, como Portugal, é que as compras de dívida já feitas em 2010 e 2011 “contam para o ‘stock'” total.
Assim, o volume comprado é “recalibrado” de modo ao volume máximo não ser excedido e poder haver compras de ativos até ao fim do programa, previsto para final de 2017.
O BCE comprou em março 663 milhões de euros em dívida pública portuguesa, recuperando ligeiramente face a fevereiro (656 milhões), quando adquiriu o valor mais baixo desde o início do programa de compra de ativos.
Desde março de 2015, quando o BCE iniciou o programa de compra de ativos (o chamado ‘quantitative easing’), Frankfurt já adquiriu um montante de 26.617 milhões de euros em ativos da dívida pública de Portugal.
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