A presidente da associação Raríssimas anunciou esta terça-feira a sua demissão, avançou o semanário Expresso. Paula Brito e Costa deixa a liderança da IPSS três dias depois de uma reportagem da TVI alegar práticas de gestão danosa por Brito e Costa.
Ao Expresso, a agora presidente demissionária afirmou ter sido alvo de “uma cabala muito bem feita”. “A minha presença já está a afetar a instituição e tenho de sair”, afirmou Paula Brito e Costa, ao anunciar a sua demissão.
Paula Brito e Costa vai assim abandonar a presidência da Associação de Deficiências Mentais e Raras Raríssimas segura de que o seu trabalho representa “uma das maiores obras” de Portugal. “Deixo à Justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras, mas mesmo assim vou saio. Presa só estou às minhas convicções”, disse ao semanário do grupo Impresa.
A presidente da Raríssimas sai três dias depois de a TVI ter denunciado práticas de gestão danosa dos dinheiros públicos que entregues à instituição de solidariedade social. Segundo o Expresso, Paula Brito e Costa já estava a negociar a sua saída com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, desde segunda-feira.
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