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Empreender 2020: Como fazer regressar os nossos jovens emigrantes?

O projeto Empreender 2020 é uma iniciativa criada pela Fundação AEP que procura estimular a criação de condições para o regresso desta geração e a incorporação no país dos seus níveis de conhecimento.
15 Dezembro 2016, 16h57

No âmbito do tema “Conhecer para investir”, vai realizar-se nos dias 16 e 17 de dezembro o I Encontro de Investidores da Diáspora, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. O presidente da Fundação AEP, Paulo Nunes de Almeida, vai marcar presença com a sua intervenção sobre Associativismo Empresarial e onde irá, também, apresentar o projeto “Empreender 2020 – Regresso de uma Geração Preparada”, cujo lançamento aconteceu na passada segunda-feira, dia 12, no Porto.

O projeto Empreender 2020 trata-se de uma iniciativa da Fundação AEP que visa, durante todo um ano, criar condições para o regresso dos jovens emigrantes.

“Todos os anos, mais de 43 mil jovens partem em busca do reconhecimento e realização profissional que não encontram no país de origem, tornando Portugal num dos países europeus com a mais elevada taxa de emigrantes altamente qualificados”, encontra-se em comunicado.

De acordo com os dados recolhidos o ano passado, existe uma diminuição desta emigração, mas muitos portugueses não pretendem voltar. “A questão é: Porquê?” O Projeto Empreender 2020 define um plano de longo prazo, procurando estimular a criação de condições para o regresso desta geração e a incorporação no país dos seus níveis de conhecimento.

Para tal, o projeto desenvolve-se num plano concertado em cinco passos que ambiciona colocar na agenda o tema da emigração jovem e das perspetivas de regresso, reunindo estudantes, universidades, professores, empresários e instituições diversas, públicas e privadas.

O Encontro de Investidores da Diáspora desdobra-se, ainda, em várias ações que se podem, esquematicamente, alinhavar em oito objetivos: A realização de um levantamento exaustivo dos jovens emigrados detentores de elevadas competências, técnicas e educativas; A avaliação de um potencial retorno desse capital humano e estima do seu impacto no desenvolvimento económico do país; A identificação das condições que favorecem esse retorno e desenho dos cenários concretos de atuação com vista ao seu regresso; Um debate sobre um modelo de desenvolvimento capaz de acolher esta geração; A promoção da capacitação dos agentes e dos potenciais empreendedores para o empreendedorismo; A ivulgação de oportunidades de empreendedorismo qualificado e criativo, e reforço do relacionamento empresarial na Diáspora; A criação de uma rede internacional de informação e suporte a estes empreendedores; E, por fim, o desenvolvimento de um programa de apoio aos empresários que se encontram espalhados em diversas geografias.

 

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