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Resultados do Grupo Volkswagen até setembro revelam trajetória ascendente

O Grupo Volkswagen anunciou um crescimento sustentado dos seus resultados durante os nove primeiros meses de 2017. As receitas das vendas ascendem a 170,9 mil milhões de euros e o lucro antes de impostos subiu perto de dois mil milhões de euros, para 13,2 mil milhões. Apesar do Dieselgate, a divisão automóvel do grupo apresenta lucros líquidos de 25,4 mil milhões de euros.
27 Outubro 2017, 14h43

O Grupo Volkswagen continua a sua trajetória ascendente e consolidou a sua base financeira com bons resultados no terceiro trimestre do ano. Entre julho e setembro, a marca registou 55 mil milhões de euros de receita, tendo conseguido um total de 1.140 milhões de euros de lucro líquido. Já no que respeita ao período compreendido entre janeiro e setembro, as receitas do grupo ascenderam a 170,9 mil milhões de euros, mais 17,4% que em igual período de 2016, com o lucro líquido a subir para os 7,75 mil milhões de euros perto de 2,2 mil milhões mais do que em 2016.

“Os resultados destes nove primeiros meses do ano são muito impressionantes e marcam a confiança que os consumidores depositam nas nossas marcas e nos seus produtos, um pouco por todo o mundo”, afirma, em comunicado, Matthias Müller presidente do Conselho de Administração do Grupo. “Estes resultados foram também conseguidos graças ao trabalho árduo de todos os empregados do grupo, apesar das dificuldades”.

Os valores dos nove primeiros meses do ano foram afetados pelo aprovisionamento adicional anunciado em setembro para fazer face ao Dieselgate, o que ascendeu a 2,6 mil milhões no terceiro trimestre. Assim, depois de deduzidos estes “itens especiais”, o lucro operacional dos nove primeiros meses do ano ascendeu a 10,6 mil milhões, valor que não inclui os resultados das joint-ventures chinesas, que se cifraram em 3,3 mil milhões de euros até setembro.

A divisão automóvel registou lucros líquidos de 25,4 mil milhões de euros nos nove primeiros meses do ano, apesar dos custos associados ao Dieselgate. De entre todas as marcas do grupo, apenas a Bentley viu as vendas descer, o que originou uma queda do lucro operacional para 31 milhões de euros, face aos 54 milhões registados entre janeiro e setembro de 2016.

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