Graças à consultora Everis, mais de 82 mil manuscritos armazenados na biblioteca do Vaticano vão finalmente ver a luz do dia.
Uma obra de arte é eterna e tem o poder de imortalizar o seu autor, mas o seu acesso limitado pode fazer com que a mesma seja esquecida e foi por isso que em 2010 se propôs ao Vaticano digitalizar a sua enorme biblioteca e torna-la acessível a qualquer pessoa.
Desde que a biblioteca abriu portas em 1448 com o Papa Nicolau V, esta é a primeira vez que o estado do Vaticano partilha com o mundo os seus textos históricos: 82 mil manuscritos que versam sobre questões de religião e cultura.
A tarefa não é fácil, dado o elevado valor e fragilidade da generalidade dos manuscritos. Cada imagem demora duas horas para ser digitalizada e pesa entre 200 e 300 megabytes.
Iniciado em 2010, o projeto tem a duração de 18 anos e até ao dia de hoje, 10 mil manuscritos foram digitalizados, segundo o jornal “Expansión”.
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