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Só uma em cada cinco casas à venda em Portugal tem garagem

No caso do arrendamento, o estudo feito pelo marketplace imobiliário Idealista mostra que a percentagem de habitação disponível com garagem é ligeiramente mais alta, atingindo a média nacional 25,6%.
12 Fevereiro 2018, 10h53

Apenas 20,6% das habitações à venda em Portugal tem garagem, segundo um estudo feito pelo marketplace imobiliário Idealista, divulgado esta segunda feira.

O distrito do Porto é aquele em um maior número de imóveis e venda inclui estacionamento privado, com quase um terço – 31,6% – a encontrar-se nesta situação. Pelo contrário, Lisboa está abaixo da média nacional, registando-se que só 18,2% das casas que estão à venda tem garagem.

A seguir ao distrito do Porto, surgem neste ranking Vila Real, com 27,7%, e a Ilha da Madeira, onde 27,1% dos imóveis à venda incluem garagem.

No extremo opostos, temos Castelo Branco, com apenas 7,9%, o valor mais baixo do país, seguido pelos distritos da Guarda (11,3%), Beja e Faro (13,8% em ambos os casos).

 

Arrendamento com mais estacionamento

No caso do arrendamento, o estudo mostra que a percentagem de habitação disponível com garagem é ligeiramente mais alta, atingindo a média nacional 25,6%.

Braga é o distrito com o valor mais elevado, chegando aos 37,1%, seguido pela Ilha da Madeira, com 30,6%, e por Viseu, com 30,5%.

No distrito do Porto, a taxa de habitações disponíveis para arrendamento e com oferta de garante é de 26,5%, ainda assim, acima da média nacional, enquanto em Lisboa é apenas de 19%.

Évora é o distrito com menos casas para arrendar com estacionamento privado (7,6%), seguido por Faro (11,5%) e Setúbal (12,5%).

 

Procura superior à oferta

A procura de habitação continuará a ser muito superior à oferta, o que impulsiona a subida de preços em 2018, prevê a consultora CBRE, no seu último relatório sobre tendência do imobiliário.

“O crescimento da procura de habitação deverá continuar a evidenciar-se ao longo de 2018 com o mercado nacional a ganhar um maior peso relativamente ao mercado estrangeiro. No entanto, a procura irá continuar muito superior à oferta e a impulsionar a subida dos preços”, refere o documento, que recorda que em 2017 foram transacionadas quase 150 mil unidades, o que se aproximou de valores de 2008.

Em 2017, os preços aumentaram na ordem dos 9%, com maior evolução no produto usado (10%) do que no novo (5,5%).

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