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Suécia. O país que vence todos em tudo

Um país que aparece como líder da generalidade dos rankings, seja pelo passaporte forte, pelas boas condições para famílias ou baixos níveis de corrupção.
6 Fevereiro 2017, 16h26

A Suécia é um país que geralmente aparece no top dos rankings, seja ao nível da competitividade, inovação ou qualidade de vida.

A lista anual da Forbes classificou a Suécia como o melhor país para negócios, passando em dez anos do 17º lugar para o líder da tabela.

“Nas últimas duas décadas, o país sofreu uma transformação baseada na desregulamentação e restrição orçamental com cortes no estado de bem-estar da Suécia”, revela a Forbes.

Para além disso, “algumas das marcas mais conhecidas do mundo, incluindo Volvo, Electrolux, Ericsson, IKEA e H & M” encontram-se no país, refere a mesma fonte para justificar a posição na tabela.

O Índice de Competitividade do Fórum Económico Mundial, publicado anualmente, afirma que “o crescimento na Suécia tem sido ‘robusto’, crescendo cerca 3,7% em 2016 e, além disso, o país conseguiu diminuir significativamente o seu défice em 2015”, divulga o Fórum.

A nível da corrupção, o Índice de Perceção de Corrupção da Transparência Internacional, que mede os níveis de corrupção do setor público em 186 países, coloca este país no quarto lugar da lista.

Acrescenta-se a estes índices favoráveis a vertente da inovação, sendo a Suécia considerada um país líder pelo European Innovation Scoreboard 2016 da Comissão Europeia.

A Suécia lidera em termos de recursos humanos e em termos de qualidade da investigação académica.

Para além disso, de acordo com o Fórum Económico Mundial, “o mercado de trabalho funciona razoavelmente bem e a Suécia tem uma alta taxa de emprego, com um alto nível de participação das mulheres na força de trabalho”, ocupando o quarto lugar no Índice Global de Gaps de Género. O país registou um recente aumento de mulheres em “altos cargos”, atingindo paridade no número de mulheres em cargos ministeriais.

Como se todos estes fatores não bastassem, os suecos são considerados dos cidadãos com melhores habilidades de linguagem, apenas superados pela Holanda e Dinamarca, e fortes em virtude do poder dos seus passaportes. O poder do passaporte é medido pelo número de países que o detentor tem acesso irrestrito, sendo a Suécia detentora do segundo passaporte mais forte, com a Alemanha como rival superior.

Os alemães podem viajar para 177 países, de um total de 218, enquanto os suecos têm acesso irrestrito a 176, sendo o ranking compilado pela Henley & Partners, uma empresa de planeamento e cidadania.

É também um ótimo local para envelhecer, refere o Global AgeWatch Index 2015, que mede a qualidade de vida das pessoas mais velhas.

Destaca-se também a nível da segurança dos rendimentos, com uma cobertura de rendimento de pensão de 100% e uma taxa de pobreza de velhice abaixo da média europeia.

Um país com boas condições para famílias, com várias medidas pró-natalidade a favorece-lo, vários investimentos ao nível dos espaços públicos e segurança.

Não é então estranho que 0 país esteja, mais uma vez, no topo do RepTrak, o ranking que avalia a reputação dos países.

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