O atual ‘chairman’ da Tap Air Portugal, Miguel Frasquilho, já reagiu à notícia do Expresso que dava conta de um alegado favorecimento de seus familiares no chamado saco azul do Grupo Espírito Santo (GES) em 54 mil euros. Em comunicado esclarece que todas as suas remunerações, ou as dos seus familiares diretos, sempre constaram das suas declarações de rendimento anuais e que as apresentou perante o fisco.
“Nunca dei a qualquer entidade patronal minha nenhuma indicação para reportar valores diferentes daqueles que efetivamente me eram devidos (entre os quais, os que foram feitos aos meus familiares)”, afirma Frasquilho.
Frasquilho diz no comunicado que “desconhecia totalmente” a existência da empresa ‘Espírito Santo Entreprises’, até ter ouvido falar dela na Comissão Parlamentar de Inquérito do BES acrescentando que “desconhece totalmente” a razão por que a origem dos fundos foi esta.
“Mais quero referir que nunca possuí qualquer conta bancária fora de Portugal, e muito menos estive em algum momento ligado a qualquer offshore que fosse, como também pode ser facilmente comprovado”, realça.
Frasquilho explica que tem a consciência “absolutamente tranquila” e que já “pediu” e “possui” uma certidão da Autoridade Tributária e Aduaneira que comprova que não tem “quaisquer dívidas ou pagamentos em atraso” referindo que dá este assunto “por encerrado”.
O ‘chairman’ da Tap Air Portugal de forma a que “não restem quaisquer dúvidas” clarifica que já pediu à Autoridade Tributária e Aduaneira uma “inspeção rigorosa” à sua atividade fiscal nos anos visados de 2009, 2010 e 2011.
Com isto Frasquilho pretende se por “seu desconhecimento”, existir “qualquer falta” a possa “regularizar” de imediato.
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