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UE lança observatório para medir criatividade das cidades

A primeira edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas permite a monitorização e a avaliação comparativas do desempenho entre 168 “Cidades Culturais e Criativas” na Europa, recorrendo a dados quantitativos e qualitativos
6 Julho 2017, 11h36

Esta primeira edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas destaca o desempenho de uma seleção de 168 cidades em 30 países europeus (UE 28 mais a Noruega e a Suíça) numa gama de ações agrupadas e cuidadosamente selecionadas com base em nove aspetos do ambiente urbano, como o “dinamismo cultural”, a “economia criativa” e o “ambiente propício”.

Segundo detalha a Comissão Europeia, em comunicado, o Observatório apoiará a Comissão nos seus esforços para colocar a cultura no centro da sua agenda política e promover o desenvolvimento social e económico dos municípios e das regiões. A iniciativa Capitais Europeias da Cultura, uma das mais reconhecidas da UE, destina-se a colocar as cidades no centro da vida cultural. É apoiada pelo programa Europa Criativa da Comissão, que financia igualmente projetos bem sucedidos neste domínio político, como a Cultura para as Cidades e Regiões, a Rede Europeia de Centros Criativos e a rede das Creative Lenses/Trans Europe Halles. Estes são exemplos do êxito do trabalho efetuado com as autarquias locais para as quais as indústrias culturais e criativas são muito importantes.

Os resultados do Observatório destacam os aspetos em que as cidades têm melhores resultados e aqueles em que há margem para melhorar. Revelam também que as cidades com melhor desempenho não são necessariamente as melhores em todos os aspetos, baseando-se antes em pontos fortes fundamentais em diferentes domínios.

“A edição de 2017 do Observatório estabelece um bom ponto de partida, mas espera-se que seja atualizada de dois em dois anos, a fim de garantir a sua fiabilidade conceptual e estatística entre os países, as cidades e ao longo do tempo, e que os progressos podem ser controlados”, avança ainda a Comissão.

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