Universidade de Coimbra adere a estratégia da economia digital

O protocolo é assinado pelas 12h00 na sala do Senado, seguindo-se uma visita ao Supercomputador da Universidade de Coimbra.

João Vasconcelos almoça depois com o presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado, o reitor João Gabriel Silva, os embaixadores do projeto Académica Start UC e um grupo de empreendedores e empresários da região. A ocasião servirá para discutir a realidade, desafios e oportunidades do tecido empresarial de Coimbra, com ênfase no empreendedorismo.

Depois de uma intervenção no Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde também usarão da palavra a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, e a diretora da faculdade, Teresa Pedroso de Lima, a visita do secretário de Estado tem seguimento no laboratório de Robótica, do departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde contactará com a investigação do estudante sírio Mohammad Safeea, que obteve 20 valores no mestrado em Engenharia Mecânica.

João Vasconcelos conclui a sua passagem por Coimbra com uma visita à Feedzai, tecnológica nascida em 2009 na incubadora do IPN e que, graças ao seu rápido crescimento, se encontra atualmente na aceleradora do IPN.

Recorde-se que a estratégia nacional para a Indústria 4.0 – Economia Digital foi apresentada no último dia 31 de janeiro e é composta por 60 medidas, tanto de iniciativa pública, como privada, que abrangem aspetos diversos como a formação e capacitação de recursos humanos, a cooperação tecnológica e a adaptação legal e normativa das instituições envolvidas. Estas ações pretendem valorizar, promover e investir na digitalização da economia nacional.

Com a criação de um contexto ideal 4.0, gerador das condições necessárias para o desenvolvimento da indústria e serviços portugueses, o governo espera acelerar a adoção das tecnologias e conceitos da Indústria 4.0 no tecido empresarial; promover empresas tecnológicas portuguesas a nível internacional; tornar Portugal um polo atrativo para o investimento no contexto Indústria 4.0; envolver cerca de 50 mil empresas e investir mais de 2 mil milhões de euros nos próximos anos.