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Volkswagen nega cartelização de preços

Matthias Mueller, CEO da Volkswagen, negou publicamente qualquer conhecimento de uma cartelização de preços entre os construtores alemães, na sequência das buscas efetuadas nas sedes de Volkswagen, Daimler e BMW.
26 Outubro 2017, 11h34

Os construtores alemães de automóveis estão a ser investigados pelas autoridades europeias da concorrência, que suspeitam da existência de cartelização de preços. No seguimento das buscas efetuadas pelas autoridades europeias às sedes dos três maiores construtores germânicos, BMW, Daimler e Volkswagen, o presidente do construtor de Wolfsburgo, Matthias Mueller, veio a público negar as acusações, afirmando que os construtores sob investigação não realizaram qualquer tipo de cartelização de preços, conforme avança a Reuters.

“Não tenho qualquer conhecimento de fixação de preços”, afirmou o CEO da Volkswagen numa conferência em Estugarda, acrescentando: “Nós respeitamos a lei da cartelização.” As declarações de Mueller ecoam as já feitas pelo seu homólogo da Daimler, Dieter Zetsche, que no dia anterior havia já referido que a cooperação entre os rivais alemães servia os interesses dos consumidores, e não o contrário.

Recorde-se que as autoridades europeias da concorrência anunciaram em julho estar a investigar os construtores alemães, na sequência de uma denúncia. Mueller afirmou que a cooperação dos construtores alemães se cingiu a questões de standardização, sob a alçada do lobby da VDA, sem entrar em mais pormenores.

Na mesma altura, o líder da VW referiu que a marca seria capaz de viver com um regime de quotas para veículos elétricos impostos pelo governo chinês para combater a poluição atmosférica, respondendo às pretensões de Pequim, que querem que pelo menos 20% das vendas de veículos novos no país digam respeito a veículos elétricos e híbridos, pretendendo afrouxar as regulações para parcerias estrangeiros com o objetivo de conseguir os seus intentos.

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