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Weidmann: “Vitória do ‘Não’ italiano não é o fim do mundo”

Jens Weidmann, presidente do Bundesbank e membro do conselho do Banco Central Europeu, teme que as reformas estruturais em Itália abrandem.
5 Dezembro 2016, 16h14

A vitória do ‘Não’ no referendo constitucional italiano “não é o fim do mundo”, disse Jens Weidmann, presidente do Bundesbank alemão e membro do conselho do Banco Central Europeu, citado pela agência Reuters.

O mesmo responsável avisou, no entanto, que “é para temer que as reformas estruturais em Itália possam abrandar.”

Weidmann voltou a sublinhar que a vitória do ‘Não’ não é certamente o fim do mundo, mas “agora é ainda mais importante que os decisores políticos enviem sinais de que devem atacar as questões económicas pela raíz.”

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, anunciou ontem intenção de se demitir, após a derrota esmagadora no referendo. Depois de serem conhecidos os primeiros resultados dando a vitória ao ‘Não’, assumiu a derrota e demitiu-se, dizendo que o seu “Governo termina”.

Caberá agora ao presidente italiano decidir se existem condições para nomear um novo governo com apoio parlamentar ou se o país avança para eleições antecipadas.

 

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