A vitória do ‘Não’ no referendo constitucional italiano “não é o fim do mundo”, disse Jens Weidmann, presidente do Bundesbank alemão e membro do conselho do Banco Central Europeu, citado pela agência Reuters.
O mesmo responsável avisou, no entanto, que “é para temer que as reformas estruturais em Itália possam abrandar.”
Weidmann voltou a sublinhar que a vitória do ‘Não’ não é certamente o fim do mundo, mas “agora é ainda mais importante que os decisores políticos enviem sinais de que devem atacar as questões económicas pela raíz.”
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, anunciou ontem intenção de se demitir, após a derrota esmagadora no referendo. Depois de serem conhecidos os primeiros resultados dando a vitória ao ‘Não’, assumiu a derrota e demitiu-se, dizendo que o seu “Governo termina”.
Caberá agora ao presidente italiano decidir se existem condições para nomear um novo governo com apoio parlamentar ou se o país avança para eleições antecipadas.
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