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Cofina: “Há várias possibilidades de casamento e vários noivos e noivas interessados”

O negócio de fusão ou aquisição da Cofina poderá atrair mais interessados além da Media Capital. Os dois grupos já estiveram reunidos à mesa de negociações em 2019, quando os papéis estavam invertidos e era a dona do Correio da Manhã a querer comprar a detentora da TVI, que, quatro anos depois, já vendeu as rádios, mas ganhou a CNN Portugal. Especialistas estão convictos de que a concentração vai ocorrer, mas que não se corre o risco de criar posições dominantes na publicidade.
5 Março 2023, 21h25

Ahipótese de a Cofina vir a ser comprada ou integrada noutro grupo, nomeadamente pelo grupo Media Capital, ganha solidez. Ouvidos pelo NOVO Economia, especialistas do sector de média e comunicação garantem que o negócio entre os dois grupos portugueses, que já esteve perto de se concretizar em 2019 e 2020, não só é possível como faz sentido.

Mas haverá, além da Media Capital, outros players interessados em agarrar a Cofina, nomeadamente grupos estrangeiros. Para já, e para todos os efeitos, o discurso é mudo, já que tanto a Media Capital como a Cofina, que têm dever de comunicação ao mercado, dizem não manter contacto algum com a outra parte sobre um eventual reacender (ainda que com os papéis invertidos) das negociações do passado.

O presidente do conselho de administração da ASK, Pedro Baltazar, reforça ao NOVO a única certeza, que é a de não haver certeza nenhuma. “Há várias possibilidades de casamento e poderia até ser com noivos e noivas diferentes”, diz, ressalvando que, apesar de “não existir ainda nada de concreto”, está convicto de que algum negócio dessa magnitude vai ocorrer no sector. “Que vai acontecer, estou convicto. Não sei é como” – isto é, se será uma fusão ou uma aquisição.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 4 de março, nas bancas.

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