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Ronaldo: da infância pobre a cinco vezes o melhor do mundo

O pai chamou-lhe Ronaldo porque era fã de Ronald Reagan. Tal como o ator que chegou à presidência dos Estados Unidos, o futebolista português teve um percurso de sonho.
11 Julho 2018, 07h35

Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro nasceu no Hospital da Cruz de Carvalho, no dia 5 de Fevereiro de 1985. Quarto filho de uma cozinheira de escola primária e de um jardineiro da Câmara Municipal do Funchal, que lhe chamou Ronaldo porque era fã do actor e antigo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan.

A paixão pelo futebol, que começou no Andorinha, sobrepunha-se ao interesse pela escola. “Os professores diziam-me que tinha de o meter na ordem, mas eu não o castigava. Tinha de treinar muito para se tornar um grande jogador”, confessou a mãe, Dolores Aveiro, numa biografia de Ronaldo.

Mais tarde, aos 10 anos, foi jogar para o Clube Desportivo Nacional, onde rapidamente deu nas vistas. A ilha tornou-se pequena para tanto talento. Em agosto de 1997 transferiu-se para o Sporting. Despediu-se da família, chorou e aterrou em Lisboa para dar início a uma carreira de sonho.

Ficou no Sporting durante duas temporadas e, aos 18 anos, mostrou-se ao mundo no jogo de inauguração do estádio Alvalade XXI: realizou uma grande exibição frente ao Manchester United, de Alex Fergusson. O emblema inglês pagou 15 milhões de euros pelo futebolista. Representou o clube durante seis épocas, entre 2003 e 2009, ano em que se mudou para a capital espanhola.

O Real Madrid pagou 94 milhões de euros e o jogador valeu cada cêntimo gasto pelos “merengue”. Em nove anos conquistou um total de 15 troféus – com destaque para as quatro Ligas dos Campeões – e várias distinções individuais (foi o melhor marcador de sempre e eleito o melhor do mundo por quatro vezes).

“Para o Real Madrid, Cristiano Ronaldo será sempre um dos seus grandes símbolos e uma referência única para as próximas gerações. O Real Madrid será sempre a sua casa”, pode ler-se no comunicado emitido pelos madrilenos. Apesar da simpatia há mais de um ano que a rutura era inevitável. Finalmente, o ‘braço de ferro’ entre o presidente Florentino Pérez e Cristiano Ronaldo chegou ao fim. A Juventus é o próximo destino e as ações dispararam ontem mais de 5% na bolsa de Milão.

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